sábado, 13 de abril de 2013

A História de um Menino Rico Pobre



Sinceramente, ainda não sei o que aconteceu. Talvez tivesse sido um sonho, talvez não. Só sei que algo de estranho anda a acontecer e não sei bem o que é. Agora deves estar a pensar Ganda maluco! Começou a falar à toa! Não estou a entender nada, mas não se contrariam malucos!”. A verdade é que tenho razão para falar. Por isso, vou contar-te a história toda,desde o inicio até ao fim, que nem eu próprio sei qual é! Mas, antes de mais, vou apresentar-me.
Sou o Frederico, tenho 14 anos e vivo em Vila Viçosa – terra com uma grande e secante história! Eu sou homofóbico, racista, rico – sem dúvida a melhor coisa do mundo! – bonito. Resumindo sou perfeito!!! Adoro pessoas magras , as gordas são horríveis. Também adoro, ou melhor, amo marisco, crepes com gelado e chocolate, profiteroles, o meu quarto, a minha vida, adoro gozar com os homo e bissexuais – essas pessoas, a meu ver, não deviam existir. São uma ofensa para a humanidade!
Bem este sou eu, em poucas palavras. Feliz e rico. Apesar de muitas vezes ser um pouco frustrado, porque os meus pais não me quererem comprar os carros todos que eu quero, adoro a minha vida! Apenas digo, ou dizia, não mudo por nada deste mundo!
O que me faz estar a escrever é que, talvez, a minha vida dê um bom livro, ou melhor, aquilo que me anda a acontecer dê um bom livro! Quem sabe? Eu sei e tu em breve também saberás.
Para não te continuares a questionar mais vou passar a relatar uma noite estranha. Uma das muitas noites estranhas que tenho tido ultimamente.
À três noites atrás, estava eu deitadinho na minha cama, com a cabeceira banhada em ouro, a ouvir musica, no mais sofisticado aparelho de música de sempre. Já estava algures a voar pelo meu sono até que oiço um barulho, muito estranho. Parecia uma bomba e vinha do meu armário. Não pensei duas vezes, nem reagi. Puxei, o mais depressa possível os meus lençóis e o cobertor para cima de mim. Estava cheio de medo e não sabia o que se passara. De repente, vejo uma  luz ,bastante forte, vinda do meu armário. Aí, é que já não havia volta a dar. Algo se aproximara e eu ,ali, deitado não podia fugir. O medo apoderasse de mim, não sei o que fazer. O que seria? Seria um extraterrestre? Seria uma pessoa? Talvez um fantasma? Ou seria apenas a minha imaginação a pregar-me uma partida?

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